E de que me serve isso?
Qual o propósito?
De lembrar… se a lembrança dói?
De amar… se o amor virou ausência?
Talvez sirva pra lembrar que eu vivi.
Que senti. Que fui inteira.
Mesmo quando tudo me faltava.
Talvez o propósito não seja esquecer,
mas entender.
Não apagar,
mas transformar.
Porque lembrar também é resistir.
E amar, mesmo em silêncio,
ainda é prova de que meu coração pulsa.
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E de que me serve isso?
Lembrar?
Amar?
Serve pra quê?
Se só machuca.
Se só falta.
Se só sangra…
Talvez sirva pra me lembrar
que ainda sinto.
Que ainda sou.
Mesmo em pedaços.
E isso…
é sobreviver.